quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Bom dia!


Eu sou um caminhante lento,
mas eu nunca caminho para trás.
Abraham Lincoln


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Quando caminhares, te guiará; quando te deitares,
te guardará; quando acordares, falará contigo.

Provérbios 6:22

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Feliz!

Espero com esperança o dia da minha redenção!

(Sandra)


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Perante a criança

PERANTE A CRIANÇA

A n d r é L u i z
Ver, no coração infantil o esboço da geração próxima, procurando ampará-lo em todas as direções.
Orientação da infância, profilaxia do futuro.
Solidarizar-se com os movimentos que digam respeito à assistência à criança, melhorando métodos e ampliando tarefas.
Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade.
Os pais espíritas podem e devem matricular os filhos nas escolas de moral espírita cristã, para que os companheiros recém-encarnados possam iniciar com segurança a nova experiência terrena.
Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne.
Distribuir incessantemente as obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, colaborando de modo efetivo na implantação essencial da Verdade Eterna.
O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.
Eximir-se de prometer, às crianças que estudam, quaisquer prêmios ou dádivas como recompensa ou estímulo pelo êxito que venham a atingir no aproveitamento escolar, para não viciar-lhes a mente.
A noção de responsabilidade nos deveres mínimos é o ponto de partida para o
cumprimento das grandes obrigações.
Não permitir que as crianças participem de reuniões ou festas que lhes conspurquem os sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, oferecer-lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto em brinquedos quanto em publicações.
Em toda a divulgação, certame ou empreendimento doutrinário, não esquecer a posição singular da educação da infância na Seara do Espiritismo, criando seções e programas dedicados à criança em particular.
Sem boa semente, não há boa colheita.

("Conduta Espírita", 21, W.V., FEB)
Site: ADDE

Cora Coralina


O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada, caminhando e semeando, no fim você terá o que colher.
Cora Coralina


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Página Azul


No país de minh’alma há um rio sem mágoas,
Um rio cheio de ouro e de tanta harmonia,
Que se cuida escutar no marulhar das águas
Do sussurro de um beijo a doce melodia.
Este rio é o meu sonho, um sonho azul e puro,
Como um canto do Céu, como um braço do Mar;
Loura réstia de sol a rebrilhar no escuro,
Casta luz que cintila em torno de um altar.
De um altar que palpita e que sofre e que sonha,
Soletrando a cantar a linguagem do Amor...
Do altar do Coração, a paisagem risonha
Onde brotam sorrindo as ilusões em flor.
Vem beber, meu amor, neste rio que é fonte,
É fonte de esperanças e lago de quimera...
Vem morar n’um país que não tem horizonte,
Onde não chora o Inverno e só há Primavera.
Auta de Souza

domingo, 17 de outubro de 2010

Ao meu pai!



Ao meu pai querido, aquele que me apresentou Jesus e seus ensinamentos; aquele que me conduz ao caminho do bem; aquele que me ensina a amar, confiar e esperar com fé e alegria; aquele que me ensina o verdadeiro sentido da palavra paz; aquele que me deu a conhecer a maior alegria de todas, dedico hoje, os meus melhores pensamentos, os meus melhores sentimentos e, sobretudo o meu amor e a minha gratidão eterna, pedindo a Jesus que lhe cubra de bênçãos de muita paz!
Amo o senhor, doutor!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Saudade


De minha mesa ao pé da janela observo as gaivotas que revoluteiam por sobre as águas espumosas do mar, nessa hora, todo dourado.
Penso em você. E esse pensar me conduz a épocas que parecem perdidas no tempo.
Espero você. Olhando a aurora, antevejo a noite.
Vivendo da espera, chego novamente a auroras que se sucedem num minuto sem fim.
Vejo você, e esses gestos pensados e seguros. Esse elevar, esse sorrir que eu conheço tão bem.
Não pense que fico sem você. Não.
Espero e quando a espera fica insuportável, vou ao meu amigo e arranco dele uma torrente de notas que se encadeiam umas às outras e saem pela minha janela, invadindo o ar e o mar com minha melodia.
Até as gaivotas sentem, elas até me fazem companhia, como essa aurora que é companheira e como o ocaso que me brinda com a sua lembrança de sempre.
Espero você, com o mesmo amor de sempre.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Momento com Tagore II



**Saudade**


Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.
Levantei e percebi que não fora um pesadelo... A presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade...
Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou, talvez seja, simplesmente, saudade...
Lá fora tudo respirava perfume e os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo delicada canção...
Saí a correr, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.
A presença invisível do bem-amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente impondo-me fadiga e desconforto...
Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz...
Em vão tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não lograva libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência...
Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só...
Naquele momento desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo...
Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito, já dorido e exausto...
A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minha alma.
E a presença da sua ausência feria-me o coração dilacerado e só...
A noite devorou o dia, e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras...
Minutos depois, miríades de astros brilhantes compuseram o diadema da vitória total da luz...
Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara aos ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperanças à distância...
Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minha alma.
E, só então, pude ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, convidando-me a confiar em Seu infinito poder e entregar-me aos braços suaves da esperança..
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