quinta-feira, 26 de maio de 2011

Hoje

Houve um tempo que eu acreditei gostar de ler biografias por influência da escola. Mas o tempo passou e eu conservo ainda um gosto especial por este tipo de leitura.
Quando eu li pela primeira vez sobre a vida de Vincent Van Gogh eu me peguei torcendo para que ele não se suicidasse, e ao final da leitura me peguei frustrada, pois este foi o tráfico fim de um grande artista.
Este fato me marcou bastante e desde então tenho procurado compreender a vida, sua finalidade, o objetivo real que faz cada ser, cada individualidade tão diferente um do outro e ao mesmo tempo tão semelhantes, vencer, ter sucesso, sofrer, se alegrar, ganhar, perder e ao final de um tempo interrompido seja de que natureza for tudo se apagar e ficar uma história para a humanidade conhecer ou para apenas uns poucos ou ainda para apenas o que viveu a história.
Venho, desde essa época tentando encontrar respostas e cheguei a conclusão que o que eu buscava mesmo era a minha história.
Desde então, tenho mergulhado num universo desconhecido que me mostra quão conhecido ele é. Entre perdas e ganhos tenho encontrado alguém que pode amar, e ser amado; que pode servir e que ainda deseja ser servido; que pode perdoar, mas ainda deseja ser perdoado; que tem alma livre, mas que tem, ainda, asas pequenas para alçar vôo ao encontro do seu destino maior.
Assim, tenho tentado todos os dias, fortalecer e fazer crescer as asas do meu espírito através do autoconhecimento, descobrindo minhas aptidões, aparando arestas, promovendo um recomeço para um novo fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário