Pronunciava o teu nome com emoção, cantava as tuas canções e te amava.
Enquanto a infância brincava com a minha pequenez, teu nome ecoou, por primeira vez, na concha dos meus ouvidos, e tremi, enternecido, e me detive.
Na juventude, sorvendo o vinho do prazer, muitas vozes me falaram de ti, e como estava distraído, tremi, enternecido, e me detive.
Não estava em condições de alojar-te, porque, na multidão agitada, eu era qualquer um, sem credencial, nem pureza.
Esperas-te por largo tempo, e agora que te quero, já partiste na carruagem do Sol.
Eu indago, porque sei que és: "Em que estrela estarás esperando por mim?"
Do Livro "Estesia"
Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito: Rabindranath Tagore
Vs:XL
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