quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Canto XXIX - Tagore
A luz que acaricia a terra faz germinar o grão, oscula o regato que a
reflete e devora a gota de orvalho que brilha na corola da flor.
Todo esse raio de luz que brinca, de claro em claro, entre as folhas
farfalhantes do bosque, dançando nas sombras do chão e enchendo-o de alegria
silenciosa, é a voz sem palavras do teu amor, anunciando a tua presença.
Essa luz do relâmpago na borrasca, quando acionas a tua espada
cravejada de brilhantes contra as nuvens tempestuosas, flui do teu amor.
Essa luz invisível que balsamiza o desesperado que se recolhe à oração
é o teu ósculo, meu amado, confirmando que, no oceano celeste de claridades
onde vives, o amor, em triunfo, é a única e última realidade existente.
Do Livro Extesia
Divaldo / Tagore
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E esse amor, Sandra, sinto que é o de Deus. É o Amor mais puro que pode existir, nesse mundo que já está de certa forma um tanto quanto contaminado, por impurezas que se relaciona à alma, e é o que nos preocupa. Essa luz, brilha à cada dia, mais e mais em nossas vidas, e temos que deixar ela entrar em nossa vida, para purificar nossa alma.
ResponderExcluirTenha uma quarta abençoada.
Beijos, Linda Minha! =)
Cáhh Chaves.